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Edição das 00h53min de 17 de janeiro de 2009
Agustín Farabundo Martí Rodríguez (5 de maio de 1853, Teotepeque, El Salvador – 1 de Fevereiro de 1932, San Salvador, El Salvador) foi um dirigente de esquerda salvadorenho.
Como delegado da Internacional Comunista, auxiliou a organização dos trabalhadores da Nicarágua contra a ocupação estadunidense, ao lado de Augusto César Sandino.
Foi fundador (1930) e dirigente do Partido Comunista Salvadorenho (PCS), e um dos organizadores da guerrilha dos camponeses indígenas em 1932. Nessa revolta, os camponeses conseguiram tomar alguns quartéis, mas estavam mal armados e desorganizados. A revolta foi esmagada pelo exército com uma forte repressão que, em poucas semanas, matou entre 15.000 e 30.000 pessoas, um episódio que ficou conhecido como La Matanza.
Martí foi fuzilado em 1 de Fevereiro de 1932 por forças militares (organizadas pelos EUA), junto a outro líderes da revolta, como Feliciano Ama, líder indígena de Izalco, Francisco Sánchez, que dirigiu o levante de Juayúa, e os estudantes universitários Mario Zapata e Alfonso Luna.
Seu nome serviu de inspiração para várias organizações de esquerda latino-americanas, algumas das quais carregam esse nome, como a Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional (FMLN) e as Forças Populares de Libertação "Farabundo Martí".