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Edição das 19h25min de 27 de agosto de 2007
O Frente Sandinista de Libertação Nacional é um partido político socialista em Nicarágua. O partido foi fundado em 1961 por Carlos Fonseca. O secretário geral actual do partido é Daniel Ortega.
História
Nesse contexto, ganhou força a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), nascida em 1962. Anti-somozista e socialista, a organização se inspirava no pensamento nacionalista e antiimperialista de Sandino. Depois do assassinato de Pedro Joaquin Chamorro]], jornalista de oposição, aconteceram diversas manifestações populares, uma greve geral e luta armada. A partir daí, a FSLN passou a liderar a insurreição popular. Por causa das pressões, Somoza abandonou o país em 1979, dando fim a uma dinastia que deixou 50 mil mortos e assolou a Nicarágua por anos. A Revolução Sandinista estatizou as terras e as propriedades industriais da família Somoza (cerca de 40% do país), nacionalizou bancos e seguradoras, iniciou uma campanha de alfabetização e o processo de Reforma Agrária.
Foi criado um conselho de Estado pluralista, formado por todos os opositores da ditadura, que governou o país durante a transição política para o democracia. Em 1984, o líder sandinista Daniel Ortega foi eleito com 60% dos votos. Na década de 80, os sandinistas foram alvo de uma forte campanha liderada pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan (1981-1989). Guerrilheiros anti-sandinistas, conhecidos como “os contras”, foram recrutados na Guarda Nacional somozista e financiados pelos estadunidenses. Em 1988 a vitória foi de Violeta Chamorro.
Situação Atual
O partido publica Visión Sandinista. A organização juvenil do partido é Juventud Sandinista 19 de Julio.
Nas eleições presidenciais de 2001 o candidato do partido, Daniel Ortega, recebeu 876927 votos (43%). Nas eleições parlamentares de 2001 o partido recebeu 915417 votos (42.1%, 41 assentos).
O partido está afiliado à Internacional Socialista.
Em 2006, Daniel Ortega se reelege presidente da República da Nicarágua.