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'''Agustín Farabundo Martí Rodríguez ''' (5 de maio de 1853, Teotepeque, El Salvador – 1 de Fevereiro de 1932, San Salvador, [[El Salvador]]) foi um dirigente de [[esquerda política|esquerda]] salvadorenho.
  
Como delegado da [[Internacional Comunista]], auxiliou a organização dos trabalhadores da [[Nicarágua]] contra a ocupação [[estadunidense]], ao lado de [[Augusto César Sandino]].
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Como delegado da Internacional Comunista, auxiliou a organização dos trabalhadores da Nicarágua contra a ocupação [[estadunidense]], ao lado de [[Augusto César Sandino]].
  
Foi fundador ([[1930]]) e dirigente do Partido Comunista Salvadorenho (PCS), e um dos organizadores da [[guerrilha]] dos [[camponês|camponeses]] [[indígena]]s em [[1932]]. Nessa revolta, os camponeses conseguiram tomar alguns [[quartel|quartéis]], mas estavam mal armados e desorganizados. A revolta foi esmagada pelo exército com uma forte [[repressão]] que, em poucas semanas, matou entre 15.000 e 30.000 pessoas, um episódio que ficou conhecido como ''La Matanza''.
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Foi fundador (1930) e dirigente do Partido Comunista Salvadorenho (PCS), e um dos organizadores da guerrilha dos [[camponês|camponeses]] indígenas em 1932. Nessa revolta, os camponeses conseguiram tomar alguns [[quartel|quartéis]], mas estavam mal armados e desorganizados. A revolta foi esmagada pelo exército com uma forte repressão que, em poucas semanas, matou entre 15.000 e 30.000 pessoas, um episódio que ficou conhecido como ''La Matanza''.
  
'''Martí''' foi fuzilado em [[1 de Fevereiro]] de [[1932]] por forças militares (organizadas pelos [[EUA]]), junto a outro líderes da revolta, como '''Feliciano Ama''', líder indígena de Izalco, '''Francisco Sánchez''', que dirigiu o levante de Juayúa, e os estudantes universitários '''Mario Zapata''' e '''Alfonso Luna'''.
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'''Martí''' foi fuzilado em 1 de Fevereiro de 1932 por forças militares (organizadas pelos EUA), junto a outro líderes da revolta, como '''Feliciano Ama''', líder indígena de Izalco, '''Francisco Sánchez''', que dirigiu o levante de Juayúa, e os estudantes universitários '''Mario Zapata''' e '''Alfonso Luna'''.
  
 
Seu nome serviu de inspiração para várias organizações de esquerda [[américa latina|latino-americanas]], algumas das quais carregam esse nome, como a '''Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional''' (FMLN) e as '''Forças Populares de Libertação "Farabundo Martí"'''.
 
Seu nome serviu de inspiração para várias organizações de esquerda [[américa latina|latino-americanas]], algumas das quais carregam esse nome, como a '''Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional''' (FMLN) e as '''Forças Populares de Libertação "Farabundo Martí"'''.
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[[Categoria:Memória]]

Edição atual tal como às 00h56min de 17 de janeiro de 2009

Farabundo Martí.

Agustín Farabundo Martí Rodríguez (5 de maio de 1853, Teotepeque, El Salvador – 1 de Fevereiro de 1932, San Salvador, El Salvador) foi um dirigente de esquerda salvadorenho.

Como delegado da Internacional Comunista, auxiliou a organização dos trabalhadores da Nicarágua contra a ocupação estadunidense, ao lado de Augusto César Sandino.

Foi fundador (1930) e dirigente do Partido Comunista Salvadorenho (PCS), e um dos organizadores da guerrilha dos camponeses indígenas em 1932. Nessa revolta, os camponeses conseguiram tomar alguns quartéis, mas estavam mal armados e desorganizados. A revolta foi esmagada pelo exército com uma forte repressão que, em poucas semanas, matou entre 15.000 e 30.000 pessoas, um episódio que ficou conhecido como La Matanza.

Martí foi fuzilado em 1 de Fevereiro de 1932 por forças militares (organizadas pelos EUA), junto a outro líderes da revolta, como Feliciano Ama, líder indígena de Izalco, Francisco Sánchez, que dirigiu o levante de Juayúa, e os estudantes universitários Mario Zapata e Alfonso Luna.

Seu nome serviu de inspiração para várias organizações de esquerda latino-americanas, algumas das quais carregam esse nome, como a Frente Farabundo Martí pela Libertação Nacional (FMLN) e as Forças Populares de Libertação "Farabundo Martí".